Do Avesso E Contrário

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Ribeirão Preto, SÃO PAULO, Brazil
Aposentar para viver melhor, sem deixar de lutar pelos seus direitos e dos que continuam na luta. Sou bancário diretor do sindicato dos bancários, sempre estive na luta por melhorias para a classe bancária. Estou próximo à aposentadoria, mas continuarei trabalhando firme mesmo indiretamente pelos direitos da classe.

Uma historia comum...

Nascido em Patrocnio de Minas Gerais, sexto filho dos 10 que nasceram da união de Nazareth Barbara e Olaide Vieira Silva, ambos mineiros que vieram arriscar uma vida melhor aqui em Ribeirão Preto- SP e nunca desistiram, lutaram muito, nos criaram com sabedoria de antigos, com ensinamentos que aprenderam com seus antepassados , fizeram o que melhor puderam, nos ensinou que o trabalho é que engrandece o homem e realiza seus desejos e sonhos, ensinou mais que honestidade é privilégio são para todos os homens, mas só alguns fazem por merecer. Não importava a idade, ficou forte completou 6 anos soube contar a 100 ( cem ), somar 2+2, colocava-nos pra trabalhar no que fosse mais apropriado. Nunca passou a mão acariciando quando errávamos, pelo contrário, o coro comia feio, mas nem por isto nem meus irmãos e eu guardávamos rancor, em nossas reuniões costumamos relembrar e rirmos muitos da vida e do modo que fomos criados e educados.
Desde os 6 ( seis ) anos de idade comecei trabalhar, fiz de tudo: Olhava carros, recolhia adubo natural dos cavalos e vacas e vendia para colocarem nos jardins, limpei caixa de gordura até chegar a idade de ser guardinha em um banco, deste então fui subindo de cargo até chegar engarregado contábil , em vários setores, passei por alguns bancos: Bco Auxiliar, Bco. BIC, Bco. Fábio Barreto, cooperativa aglícola de cotia , bco Sudameris do Brasil, bco Real, atualmente bco Santander, até me filiar ao sindicato dos bancário de Ribeirão, entrei na chapa ganhamos e tornei-me diretor, ganhando minha liberação para trabalhar somente a favor dos bancários. lutar cada vez mais e usar minha experiência adquirida com os companheiros sindicalistas a quem tenho muito que agradecer pela amizade e companheirismo que sempre me trataram.
Não tem prazer maior quando vencemos uma batalha diante de uma greve. Não sou guerreiro e sim lutador pelos direitos da gategoria, meus e dos meus companheiros .
É isto um pouco deste sindicalista calado, tímido, mas que presta muita atenção no que ouve.
Aprender mais é meu lema.
Valdir Nazareth ( Mirandinha)
25/09/2010

domingo, 26 de junho de 2011

Toda Primeira vez...


26/06/2011

Toda Primeira vez...

Tudo começa como no princípio do mundo, teve que ter uma explosão, ficou tudo desarrumado, tudo uma bagunça, depois aos poucos, bem aos poucos foram se encaixando as coisas em seus lugares.Pra tudo que começa é sempre assim, alvoroço, apetite, boa vontade, desejos incontroláveis, pressa, muita pressa, se está no começo , nunca entendo porque a pressa, sinal que aí acabará logo ou no mínimo caíra na rotina, no descaso, no cansaço, no desgosto.Tudo ao começar é alegria, é descobrimento, conhecimento, é novo, é olhar sempre uma segunda vez pra conferir, é querer olhar uma terceira vez. É não querer perder nunca. Uma roupa nova por exemplo, se veste e se toma cuidado para não deixar cair molho, senta-se em lugar limpo, leva-se com cuidado, mas na segunda vez já nem se olha no espelho com tanto orgulho. Tudo é importante na primeira vez. A franga ao por seu primeiro ovo, vira e revira o ninho muitas vezes, ao deixá-lo sair, grita! Faz um alarido tão grande que todo o galinheiro faz festa. A menina na primeira menstruação troca de absorvente muitas vezes por dia, e olha e confere, e ao sentar senta-se com cuidado, ao levantar-se olha sempre pra traz pra ver se manchou, isto na primeira vez. O pequenino chora ao entrar na escola pela primeira vez, chora ele pra não ficar naquele mundo desconhecido e chora a mãe pra não o largar ali com pessoas que não são ela própria, mas só na primeira vez. O primeiro dia do soldado, a primeira vez que saí a caça do bandido, treme de emoção, quer ser ele a pega-lo, quer corrigir o mundo naquela primeira vez, mas só na primeira vez. O primeiro discurso do politico novato, diz, promete, emociona-se e jura: Serei, farei diferente, cuidarei dos meus eleitores com atenção e cuidado, respeito e dignidade, trabalharei somente em favor e direito do cidadão que me elegeu, mas é só na primeira leitura do seu discurso. Os enamorados ao darem o primeiro beijo juram eterno amor, que sempre serão assim amorosos e carinhosos, atenciosos e enamorados sempre. Amigos ao se conhecerem prometem : Seremos sempre amigos, era de um(a) amiga (o) assim que eu precisava, não viverei mais só, agora temos um ao outro ou uma a outra como companhia para o cinema, teatro, academia, etc tal, mas só na primeira vez, aí como é fácil se imaginar fazendo tudo certo sempre, imaginarmos que tudo será sempre certos como na primeira vez, tudo será organizado como na primeira vez.
Sabe uma coisa que nunca é certo, perfeito , arrumado e devidamente correto? O sexo, ou melhor o ato sexual, não, nunca é harmoniosamente perfeito na primeira vez, mas já a partir da segunda já se pode fazer muito melhor e por aí em diante. a pratica, só não pode é deixar a rotina estragar com a segunda perfeita vez e para isto é preciso que se tenha entusiasmo, se faça descobertas, surpresas, se envolva totalmente e esqueçam o que estiver para acontecer pela primeira vez. Carinho, amor, entrega, amizade, cumplicidade e tesão, ai nada saí errado, nunca quando os dois querem.
Íris Pereira

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Um dai de caos



            Um buraco enorme que vamos tirando areia e quanto mais nos enfiamos nele mais ficamos solitários, mas também descobrimos que o nosso vizinho também está cavando o seu. A unica coisa que levamos conosco é o computador e o celular as duas coisas que nos liga ao mundo real. Enquanto vou cavando, minhas lembranças me cutucam, limpo a testa de suor frio, nem sei se quero continuar cavando ou parar para lembrer o que está vindo de tão, tão distante...
-Mãe deixe eu ir assistir o filme de tarzan , tá passando no moderno e tio macário deixa eu entrar de graça, deixa mãe, deixa?
-Vai varrer a casa Iris, depois lavar a louça e ainda tem a lição de casa. Fique ai pensando em cinema que vai passar de ano na porta da escola.
-Ha! Mãe, eu faço tudo nessa casa, faço todas as lições, nunca repeti de ano e tudo que eu peço é assim, nunca deixa eu ir pra lugar nenhum, nisto sinto um dor na cabeça, nada mais é do que um croque bem dado por responder. Saiu correndo com medo de tomar outros e providencio fazer meus deveres, afinal tenho 14 anos, sou uma moça relativamente livre, pois todos os sábados vou ao cinema, bem verdade não tenho namorado, sou vigiada por 6 pares de olhos bem atentos, mal sabem ele que na verdade eu nem penso nisto de sexo.Ha! que vida que era vivida com vontade, nas férias ia pro sítio. Minha liberdade!!!!!!!!!!
               Dou mais uma cavada no buraco, cada vez mais fundo mais ainda vejo a padaria, o supermercado e a garagem onde fica guardado a maior parte do tempo meu carro, pois nas folgas, que folgas antes de cavar costumava ir ao cinema, teatro, à casa de amigos, dos meus parente, a casamentos, formaturas, comícios, votar, ferias! Eu tinha férias e gostava de viajar. Eram tantas coisas que aconteciam, eu tinha amor, paixão, ternura, agora vejo que estou mais fria, as noticias não me abalam mais como antes, as novelas não me intrigam mais, sempre sei o resultado final. Ler eu gosto, mas estou ocupada em cavar e deixo sempre o livro marcado na mesa de cabeceira, mas tenho que cavar, estou cansada, mas quem se importa? Bom eu que deveria me importar, mas porque? Ia fazer caminhada e sorria e cumprimentava os que por mim passavam, hoje  não posso parar e corro ao ver outras pessoas, desconfio de todos. Quero e tenho que dar um telefonema, mas vou adiando, se fosse como ante eu escreveria uma carta, há! As cartas, eu amava escrever cartas para amigos, pessoas que estavam longe, ainda ia até o centro colocar a carta no correio, hoje não preciso disto, eu cavo, cavo, deu-me sede fui beber agua, passei enfrente ao espelho da sala de jantar, me vi e voltei, tomei um susto! Como estou velho e cansado, será de tanto cavar? Vi meu cabelos já mais curtos e lembrei-me do meu primeiro namorado, ele sabia melhor que ninguém passar as mãos pelos meus cabelos, os pegava como se fossem flores e na hora de me beijar? Aí! Aí! Eram tão suaves seus lábios e tinha gosto de bem querer o seu beijo. Ora estou eu a lembrar coisas em vez de ir cavar. Ao passar pela janela vejo meu vizinho também a cavar e está com pressa, pois nem sua gravata amarrou ainda e está com uma xícara na mão bebendo de pé seu café matinal, seus filhos correm para o carro todos atrasados para serem levados a aprenderem a cavar. Tomo minha agua, olha dentro da geladeira, mas nada me apetece, volto então a cavar, penso no caminho de volta até o buraco se eu deveria fazer outra tentativa de algo novo, mas o que? Tem algo novo? Realmente novo? Devo ligar a tv e ver se aconteceu algo de novidade boa? Não! Melhor não, vou cavar meu buraco onde com certeza não terei nenhuma surpresa agradável ou desagradável. Lá não corro o risco de me chatear, como não? Tantas vezes já me chateei por tentar entender  os buracos, os dos outros porque o meu também está ficando difícil de me entender com ele.
               Cansei é madrugada já mesmo assim não tenho sono, uma vontade de dormir ali mesmo,mas ainda tenho obrigações, não sou responsável só pelo meu buraco, tenho que conviver com outras seres que se dizem humanos, tenho que conviver nem que seja por educação com outros habitantes da minha casa onde estou cavando meu buraco.
                Íris Pereira

SÓ FULERAGEM

erasmo192

Emancipações: Reunião com o presidente da assembléia Legislativa Sr. Marcos Maia


Reunião com o presidente da assembléia Legislativa Sr. Marcos Maia com todos os presidentes representantes de todos os estados do Brasil em busca da regulamentação da Lei sobre emancipações em Brasília dia 16/06/2011

Fonte www.queremosumanovacidade


16/06/2011 Emancipalistas vão a Brasília pedir apoio à Marco Maia para a criação de novos municípios


Emancipalistas vão a Brasília pedir apoio à Marco Maia para a criação de novos municípios

Várias delegações Emancipalistas de todo o Brasil, chegaram a Brasilia na terça dia (14) e participaram de programação extra ocorrido na Plenária 8, do Anexo IV, da camara dos deputados, os parlamentares se renderam a pressão dos populares pernambucanos, maranhenses, cearenses, baianos etc..., ambos de todos os estados declararam apoio as futuras cidades garantindo o voto a devolução aos estados. Apesar de antecipar a decisão reforçaram a participação ocorrida quarta-feira (15) do Seminário Nacional do Movimento Emancipalista do Brasil que aconteceeu às 15h no auditório Freitas Nobre, no anexo IV da Câmara dos deputados. Com o apoio do deputado federal Domingos Neto (PSB-CE), o evento debateu a aprovação para estabelecer critérios objetivos para a emancipação, fusão e desmembramento de Distritos. Na ocasião foi criada uma Comissão Especial para acompanhar a tramitação do projeto. As comissões já receberam a anuencia de 253 deputados que já assinaram requerimento na camara e o apoio do Deputado Federal Gonzaga Patriota que declarou votar por mais de 146 deputatados por ser lider da bancada nordestina, pois na casa tramita projeto de sua autoria sobre o tema. O deputado recebeu em seu Gabinete as lideranças de vários estados brasileiros, que aproveitaram a oportunidade de criar o UBDNMU – União Brasileira em Defesa da Criação dos Novos Munícipios- A entidade nacional elegeu como presidente Augusto Cesar Serejo do Maranhão – Vice José Nunes Filho, São Paulo - Secretaria Geral Raquel Coelho de Santana do Sobrado na Bahia - Oséias Rodrigues Couto 1º Relator da Comissão, Rio de Janeiro- Júlio Cesar 2º Relator , Pernambuco - Conselho Fiscal ficou com o estado do Ceará: Marcos Antonio Rodrigues Lemos e Sergipe com representação da deputada estadual do DEM Goretti Reis. A deputada Ana Arraes declarou que os 30 Deputados de sua liderança são emancipalista e garante apoio necessário as comitivas ali presentes.

Para decidir sobre a emancipação, os projetos institui a realização de um plebiscito com a população. Segundo Domingos Neto, esse é o meio mais democrático de ter a vontade do povo devidamente expressada. “O povo é que deve decidir o que vai acontecer com o seu município.” Na quinta-feira (16) o grupo paticipou de audiência com o presidente da Câmara, Marco Maia, na sala de Reunião da Presidência, para tratar do tema.

Acompanhados do deputado federal Domingos Neto (PSB-CE), emancipalistas de todo o Brasil pediram, o apoio do presidente da Câmara, Marco Maia, para que seja colocada em votação, no Plenário da Casa, a proposta de emenda à constituição que devolve às assembleias legislativas a autonomia para criar, incorporar e desmembrar municípios.

Durante o encontro, Domingos Neto lembrou que essa prerrogativa vigorou até 1996, quando a Emenda Constitucional 15 estabeleceu que caberia ao Congresso Nacional aprovar lei complementar para determinar o período em que um município pudesse ser criado. “Só que essa lei não foi editada e, desde então, os distritos do nosso país estão com prejuízo muito grande”, explicou o socialista ao afirmar que a emancipação favorece o desenvolvimento econômico da região. O deputado odacy Amrim de Pernambuco enalteceu a fala de Domingos, quando exemplificou que as emancipações trazem um melhor conforto a população e lembrou das ultimas emancipações ocorridas a exemplo de Lagoa Grande, antes so poeira das estradas, hoje é um polo de Uva e vinho do nordeste sendo referencia inclusive nos paises estrangeiros.
Marco Maia ressaltou que o grupo emancipalista precisa estar articulado com os parlamentares federais, “porque eles estarão à frente dessa discussão no Congresso”. Maia garantiu que a matéria será colocada em discussão o quanto antes.

Emancipações: Reunião com o presidente da assembléia Legislativa Sr. Marcos Maia

Reunião com o presidente da assembléia Legislativa Sr. Marcos Maia com todos os presidentes representantes de todos os estados do Brasil em busca da regulamentação da Lei sobre emancipações em Brasília dia 16/06/2011

Fonte www.queremosumanovacidade

16/06/2011 Emancipalistas vão a Brasília pedir apoio à Marco Maia para a criação de novos municípios


Emancipalistas vão a Brasília pedir apoio à Marco Maia para a criação de novos municípios

Várias delegações Emancipalistas de todo o Brasil, chegaram a Brasilia na terça dia (14) e participaram de programação extra ocorrido na Plenária 8, do Anexo IV, da camara dos deputados, os parlamentares se renderam a pressão dos populares pernambucanos, maranhenses, cearenses, baianos etc..., ambos de todos os estados declararam apoio as futuras cidades garantindo o voto a devolução aos estados. Apesar de antecipar a decisão reforçaram a participação ocorrida quarta-feira (15) do Seminário Nacional do Movimento Emancipalista do Brasil que aconteceeu às 15h no auditório Freitas Nobre, no anexo IV da Câmara dos deputados. Com o apoio do deputado federal Domingos Neto (PSB-CE), o evento debateu a aprovação para estabelecer critérios objetivos para a emancipação, fusão e desmembramento de Distritos. Na ocasião foi criada uma Comissão Especial para acompanhar a tramitação do projeto. As comissões já receberam a anuencia de 253 deputados que já assinaram requerimento na camara e o apoio do Deputado Federal Gonzaga Patriota que declarou votar por mais de 146 deputatados por ser lider da bancada nordestina, pois na casa tramita projeto de sua autoria sobre o tema. O deputado recebeu em seu Gabinete as lideranças de vários estados brasileiros, que aproveitaram a oportunidade de criar o UBDNMU – União Brasileira em Defesa da Criação dos Novos Munícipios- A entidade nacional elegeu como presidente Augusto Cesar Serejo do Maranhão – Vice José Nunes Filho, São Paulo - Secretaria Geral Raquel Coelho de Santana do Sobrado na Bahia - Oséias Rodrigues Couto 1º Relator da Comissão, Rio de Janeiro- Júlio Cesar 2º Relator , Pernambuco - Conselho Fiscal ficou com o estado do Ceará: Marcos Antonio Rodrigues Lemos e Sergipe com representação da deputada estadual do DEM Goretti Reis. A deputada Ana Arraes declarou que os 30 Deputados de sua liderança são emancipalista e garante apoio necessário as comitivas ali presentes.

Para decidir sobre a emancipação, os projetos institui a realização de um plebiscito com a população. Segundo Domingos Neto, esse é o meio mais democrático de ter a vontade do povo devidamente expressada. “O povo é que deve decidir o que vai acontecer com o seu município.” Na quinta-feira (16) o grupo paticipou de audiência com o presidente da Câmara, Marco Maia, na sala de Reunião da Presidência, para tratar do tema.

Acompanhados do deputado federal Domingos Neto (PSB-CE), emancipalistas de todo o Brasil pediram, o apoio do presidente da Câmara, Marco Maia, para que seja colocada em votação, no Plenário da Casa, a proposta de emenda à constituição que devolve às assembleias legislativas a autonomia para criar, incorporar e desmembrar municípios.

Durante o encontro, Domingos Neto lembrou que essa prerrogativa vigorou até 1996, quando a Emenda Constitucional 15 estabeleceu que caberia ao Congresso Nacional aprovar lei complementar para determinar o período em que um município pudesse ser criado. “Só que essa lei não foi editada e, desde então, os distritos do nosso país estão com prejuízo muito grande”, explicou o socialista ao afirmar que a emancipação favorece o desenvolvimento econômico da região. O deputado odacy Amrim de Pernambuco enalteceu a fala de Domingos, quando exemplificou que as emancipações trazem um melhor conforto a população e lembrou das ultimas emancipações ocorridas a exemplo de Lagoa Grande, antes so poeira das estradas, hoje é um polo de Uva e vinho do nordeste sendo referencia inclusive nos paises estrangeiros.
Marco Maia ressaltou que o grupo emancipalista precisa estar articulado com os parlamentares federais, “porque eles estarão à frente dessa discussão no Congresso”. Maia garantiu que a matéria será colocada em discussão o quanto antes.

“Deixa o homem trabalhar”

Esta foi publicada no Diário do Nordeste (coluna de Rangel Cavalcante, no último dia 19): “Um jornalista norte-americano vai lançar em novembro um livro que pretende revisar a história de muitos líderes. Sobre Lula, o livro é curto e grosso. Este praticamente nunca trabalhou. Aos 12 anos arranjou um emprego numa tinturaria, onde ficou por dois anos. Depois foi empregado de uma metalúrgica por quatro anos e em outra por um ano. Daí saiu para o movimento sindical, levado por frei Chico (irmão de Lula). Uma rápida passagem pela Villares, (e o “Cara”) entrou na chamada licença sindical. E nunca mais deu um dia de serviço”.
Tirado do Blog do Crato e postado por Nazaret Barbara

terça-feira, 21 de junho de 2011

Minhas bonecas, minhas lembranças

    Eu amo bonecas de brinquedos e ganho bastante de minha filha, minha neta, minhas amigas, portanto a cicatriz que o o motorista de caminhão pensou deixar pra sempre, foi apagada e hoje só lembro por que lembranças não se apagam quando doeram demais.
    Eu coloco nomes, faço roupas, tenho elas sempre limpas e por perto de mim, elas são apenas bonecas, não falam, não choram c nem andam , mas cada vez que eu cuido delas, brinco com elas lembro que o perdão apaga cicatrizes e que nos aproximam do bem.
   Eu procuro instruir e passar tudo isto de amor, verdade, perdão e boas escolhas para meus filhos e minha neta
mesmo eu não tendo sico um exemplo dos melhores, hoje faço o possível para que elas saibam diferenciar o que ´bom e o que é mau, o que é verdadeiro e o que é falso, Saber fazer suas escolhas e nunca ter medo de consultar muitas vezes o que devem seguir e principalmente nunca se calarem por ameaças ou medo, nada lhes fará mais mau do que calar e ceder a uma chantagem emocional. Não ter medo de falar com alguém de confiança, que é raro mas existem.
   Eu a fiz compreenderem  também o valor do perdão e curar feridas e cicatrizes.
   Íris Pereira

Maria e suas escolhas monstruosas.



A Maria contou desesperada que teve um sonho muito ruim, ela tremia toda ao falar, mas eu tentei junto com ela lembrar exatamente o que sonhara tão tuim assim. Ela repetia: Eu fui tão ruim, eu fui mau novamente, eu nunca mais tinha sido ruim e no sonho eu fui muito mau. EU estava descalça, vestida com meu vestido predileto, o de bolinhas e alcas amaradas com laços, cumprido e bem soltinho, ia andando pela rua de terra fazendo uma trança em meus enormes cabelos, quando ouvi alguém me chamando, olhei de onde vinha o chamado, vinha da árvore, seu tronco era enorme, era uma seringueira e eu fui até perto dela seu tronco se abriu e me agarrou deixando só a cabeça com as tranças pra fora, era um abraço sufocante e estava me espremendo aos poucos, mas eu já estava apavorado quando eu vi outra Maria igual a mim rindo e correndo pra lá e pra cá, as vezes chegava muito perto e puxava minhas tranças, passava a mão em meu rosto já todo vermelho, ela era tão igual a mim que eu podia jurar que eu me via em um espelho naquele momento, ela dizia é bom ser abraçada por algo forte, não é Maria? Mas você não é tão frágil assim como pensa, vamos sote-se daí, livre deste tronco enorme, a vida todo Maria você viveu assim agarrada por algo mais forte que você, mas você também tem a força, solte-se! Vamos, senão será tarde, solte-se!!!!!Ela gritava comigo, puxava minhas tranças e beliscava meu rosto. Eu confio em você e na sua força, mas estou vendo que é franca igual a mim, que adianta sermos duas? Eu aqui fora, você ai dentro inutilizada, vamos o perigo deixa a pessoa mais forte, solte-se, liberte-se, até quando vai ser prisioneira? O pior Maria é que você escolhe suas prisões, foi ao primeiro chamado, agora está aí novamente escrava, sufocada, inutilizada novamente só obedecendo e sendo mandada. E Eu Maria o que faço, só vivo pelos teus atos impensados, pago por todos eles. Por que Maria
temos que estarmos sempre errando e caminhando pelo caminho tortuoso e enladeirado? Ela já não falava mais só lhe via as lagrimas escorrem pelas vermelhas faces, mas eu me irritava mais ainda com isto e gritei bem alto e forte: Não chore, não está chovendo, nem orvalho tem, aguente! está só fazendo mais uma cicatriz e está agora assim tão ressente vai te custar caro, terá que viver mais tempo para apagá-la. Diga-me aprendeu algo com este mostro? Ela não respondia, se esforçava para não chorar, então falei-lhe calmamente, venha vamos cumprir mais este destino, levante seu braço e fazendo isto ela colocou sua mão para fora e eu a puxei pra junto de mim e juntas numa só fomos amaciar mais uma cicatriz em baixo do chuveiro. Mas por pouco não deixo a Maria ir cumprir seu destino sozinha e fico ali livre de suas andanças, seus pecados, seus sonhos...
Iris Pereira

A fonte que existe em nós

19/06/2011


Quatro dias 4 dias com febre, sem motivos aparente, nada de dores, nada além de agonia, coração batendo descompassado, olhares perdidos, pensamentos longes. De repente sente toda a razão do ser atormentante, eu queria voar, dar minhas lindas avoadas, plainar, olhar lá do alto, escolher minha presa e levá-la para o lugar que eu já havia preparado. Era em uma copa enorme de uma árvore. Já estava tudo preparado, a vítima passaria lá as 23 horas, vinha meio que receoso, sentia calafrios, quando dei o bote, este nada reagiu, soltou seu material perto do carro e deixou-se levar por mim, eu o segurava pela cintura abraçando o firmemente. notei que estava tranquilo, não teve medo, até facilitava as coisas. Foi um voo curto, logo chegamos ao meu ninho, soltei-o e o deixei observar tudo, o que não era tanto, olhou com aqueles olhos negros, grandes, seus cabelos sem corte quase do tamanho do meu o deixava com um ar de cigano, como era atraente! Recolhi minhas asas e o deixei a vontade para fazer qualquer pergunta, mas ele surpreendeu-me, agarrou-me e beijou-me, levantou meu vestido e rasgou a minuscula calcinha que eu usava, colocou sua mão em minha vulva e murmurou em meu ouvido: - É assim peladinha que gosto e vou fazê-la voar até o resto do caminho até a estrela mais brilhante, pois pegou-me hoje com mais vontade do que todas as vezes, vais sentir todo o prazer que nunca sentistes, sou eu o teu esperado príncipe do sexo, do amor, do prazer? Me esperastes sem nenhuma confiança que eu existisse, pois estou aqui e nada terá que fazer, só aproveitar do amor que vou lhe entregar, nunca mais sentirá carência, saberás hoje o que dentro de ti desperta em um homem, porque és perfeita e nada tem de errado contigo, tirou meu vestido delicadamente e deitou-me no ninho, eu surpreendida só fazia olhar aquele príncipe da noite a me acariciar como nunca antes fui tocada.
E fomos até o amanhecer, de amor, prazer, carinhos e satisfação.
Coloquei minhas abri minhas asas e voei, aprendi que está dentro de mim o meu amor, meu carinho, minha sede de ser amada, não matarei esta sede em outras fontes está dentro de mim, só que eu nunca ouvira seu chuá...
Íris Pereira 

A do prazer está dentro de nós

19/06/2011


Quatro dias 4 dias com febre, sem motivos aparente, nada de dores, nada além de agonia, coração batendo descompassado, olhares perdidos, pensamentos longes. De repente sente toda a razão do ser atormentante, eu queria voar, dar minhas lindas avoadas, plainar, olhar lá do alto, escolher minha presa e levá-la para o lugar que eu já havia preparado. Era em uma copa enorme de uma árvore. Já estava tudo preparado, a vítima passaria lá as 23 horas, vinha meio que receoso, sentia calafrios, quando dei o bote, este nada reagiu, soltou seu material perto do carro e deixou-se levar por mim, eu o segurava pela cintura abraçando o firmemente. notei que estava tranquilo, não teve medo, até facilitava as coisas. Foi um voo curto, logo chegamos ao meu ninho, soltei-o e o deixei observar tudo, o que não era tanto, olhou com aqueles olhos negros, grandes, seus cabelos sem corte quase do tamanho do meu o deixava com um ar de cigano, como era atraente! Recolhi minhas asas e o deixei a vontade para fazer qualquer pergunta, mas ele surpreendeu-me, agarrou-me e beijou-me, levantou meu vestido e rasgou a minuscula calcinha que eu usava, colocou sua mão em minha vulva e murmurou em meu ouvido: - É assim peladinha que gosto e vou fazê-la voar até o resto do caminho até a estrela mais brilhante, pois pegou-me hoje com mais vontade do que todas as vezes, vais sentir todo o prazer que nunca sentistes, sou eu o teu esperado príncipe do sexo, do amor, do prazer? Me esperastes sem nenhuma confiança que eu existisse, pois estou aqui e nada terá que fazer, só aproveitar do amor que vou lhe entregar, nunca mais sentirá carência, saberás hoje o que dentro de ti desperta em um homem, porque és perfeita e nada tem de errado contigo, tirou meu vestido delicadamente e deitou-me no ninho, eu surpreendida só fazia olhar aquele príncipe da noite a me acariciar como nunca antes fui tocada.
E fomos até o amanhecer, de amor, prazer, carinhos e satisfação.
Coloquei minhas abri minhas asas e voei, aprendi que está dentro de mim o meu amor, meu carinho, minha sede de ser amada, não matarei esta sede em outras fontes está dentro de mim, só que eu nunca ouvira seu chuá...
Íris Pereira 

Movimento Brasileiro de Alfabetização: Eu fiz parte, eu plantei!

        Eu tinha 17 anos, tinha muitas amigas, mas algumas eram prediletas, mas tinha uma que só andávamos juntas e tudo que fazia parte de grupos, cursos, passeios, festas a única coisa que nos separava era na hora de cada uma ir encontrar seus namorados.
        Ela era de um sítio e morava na cidade junto com as irmãs para estudarem e somente ela trabalhava e estudava, nunca vi baixinha tão cheia de energia e vontade, por ela eu me teria formado em alguma faculdade como ela o fez, ela era mais velha que eu, mas eu acompanhava muito bem seu raciocínio. Eu sempre fui elogiada como sendo muito inteligente e esperta. Eu nunca queria estar nos grupos das mais jovens e sim nas mais velhas. Era a Legião de Maria, o grupo de jovens onde a chefe era Maria e o orientador espiritual era Pe. João Bosco. Era uma turma grande, mas muito organizada. Acredito que só eu ainda não tinha terminado o colegial, mas não me deixava ficar à traz. E todos gostavam de mim e eu deles. Que tempo bom.
        Em 1968 fiz o curso do MOBRAL, para poder alfabetizar e esta minha amiga fazia parte de um movimento mantido pela prefeitura e a diocese do Crato para alfabetizar as mulheres da zona, nesta época ficava no bairro vermelho, próximo à rua São Francisco. Cada grupo tinha um nome este tinha o nome de ninho e eu fiz o teste e passei, como só tinha 17 anos precisei de uma autorização reconhecida como legítima.
Foi um movimento muito bem trabalhado em prol das meninas que viviam nas casas de prostituição trabalhando e sem estudar, motivos não faltavam para que ela alegassem não poderem estudar, uma era como frequentar a sociedade, então nosso grupo saiu de casa em casa onde tivesse uma menina( assim a chamávamos) e a convencíamos a matricular-se em nossa escolar que era lá mesmo na zona, para não ter desculpas. Enfim depois de muito trabalho, conseguimos formar 2 turmas de alunas, tudo dado pela diocese, o transporte nos até o transporte para as professoras era da diocese, iam nos buscar em casa e nos trazer de volta. Tínhamos toda uma equipe muito bem elaborada, com professores especializados, o movimento espalhou-se por mais alguns estados, inclusive o Piaui sendo sede em Teresina, os trabalhos eram apoiados pela diocese e pelos padres seminaristas. Foi um trabalho lindo e gratificante, pegávamos mulheres que trabalhavam a noite toda mas na hora da aula estava lá atenta, querendo aprender ler, muitas é claro não se entusiasmava muito, porem nós professoras íamos atras de casa em casa, ouvíamos seus problemas, a tratávamos com carinho especial, muitas vezes ela nem queriam irem, mas nós insistíamos, até conseguirmos.
Nós continuávamos tendo orientação, chegamos até a irmos para Teresina para aprender e observar os métodos mais avançados que eles empregavam lá, foi uma semana de encontro com todos os professores e responsáveis para avaliação do que já se tinha conseguido. Cada grupo já tinha conseguido alfabetizar uma turma, a duras lutas, mas no prazo determinado foram feito provas com ela e as que passaram receberam seus certificados em uma festa como elas fizeram por merecerem.
        E os trabalhos não pararam por aí não demos os reforços para quem precisavam e não desistimos das que tinham, mesmo boa vontade.
        Depois o movimento enfraqueceu, não tive explicação, agora sei que a fraqueza deve ter sido política. Mas fiz minha parte e muito bem feita pois por muitos anos recebi cartas de duas meninas que foram embora de uma das casas mais luxuosas de lá para suas cidades de origem e lá continuaram a estudar. Quem planta colhe e desta vez eu plantei em um celebro letras e tirei alguém da cegueira do analfabetismo.
        Tempo feliz que foi até 1972 quando casei e separei-me das pessoas que eu tanto gostava, admirava e conheci com elas a alegria.
         Íris Pereira