TERÇA-FEIRA, 23 DE NOVEMBRO DE 2010
PERÍODO DE TRANSIÇÃO – BANCO CENTRAL PODERÁ SER DE PALOCCI
Diante da especulação e do impasse de quem porventura poderá substituir o ministro Henrique Meirelles, no cargo de Presidente do Banco Central (BC), além é claro, de já cogitarem pelo menos quatro nomes, a saber: (1) ALEXANDRE TOMBINI – Atual diretor de Normas do BC. Ph.D em economia – ILLINOIS-EUA – 08/91. (2) LUIZ CARLOS TRABUSCO – Presidente do Bradesco. (3) (FABIO BARBOSA (Santander), Presidente da FEBRABAN e,(4) OCTÁVIO DE BARROS, Economista-chefe do Bradesco. E, diante das metas que a Presidente eleita Dilma quer alcançar até 2014, que é reduzir a dívida interna líquida em 30% do PIB e que os juros reais cheguem a 2% ao ano, até o fim de seu mandato, precisaria então de alguém com idéias similares, na busca por fortalecimento de tais metas, postura conhecida e rejeitada na economia. Esse alguém é Antonio Palocci, uma indicação política interna, meramente caseira. Em um passado recente o então ministro da fazenda Palocci, com sua postura rígida em torno do controle da infração, estabilidade econômica, melhoria da qualidade do gasto público, respeito aos contratos, buscava concretizar de fato tais metas, porém as discussões com Dilma e outras marolinhas, se viu obrigado a deixar tais compromissos. Hoje, esses compromissos de Palocci também são da Presidente eleita Dilma. A condição para ficar no cargo de Presidente do BC por parte do ministro Henrique Meirelles pareceu inaceitável à Presidente eleita, não convencendo Dilma de que seria o melhor para seu mandato. Resta saber se o PMDB apresentará condições parecidas para ficar ao lado do PT durante seu mandato. Resta outra saída ao PT? Será que minha linha de pensamento, baseado na indicação Palocci, será suficiente para acalmar a especulação no mercado? Uma solução caseira é tudo que a Presidente Dilma precisaria para alcançar suas metas? Afinal, colocar Palocci no Banco Central será sinônimo de redução de juros? JULIO FILHO
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