Ontem na Paulista[Image]diacrianos.blogspot.com
Estranho!Esta perplexidade que me assolaNão é novata mas, desconcerta.
Ouvi relatos de mães que choraram horas a fioApenas por pensarem no futuro dos filhos.
Ontem, parado numa esquina da PaulistaPrestei atenção nos rostos dos transeuntes.Estranho que, pela primeira vez, tenha me sentido em casa.Não que eles estivessem a comungar comigo aquela mesma emoção.Emoção que não sei definir – sinto-me estranho, entendem?Mas pelo fato de que senti, ali, naquele pedaço de mundo,O quanto somos humanos, mortais e frágeis.
Pela primeira vez senti-me igual no desconfortoIgual a todos aqueles que passaram naquela esquina erma.Não pensei na humanidade, na massa imensa de seresQue povoam este pedaço de rocha imerso na imensidão do espaçoPensei apenas nos que meus olhos naquele instante seguiam.Todos, humanos, mortais e frágeis, nós, tão empenhados no dia a dia.
Nada se interpunha entre nós.Nada nos impedia de aguardarmos o sinalNada nos impedia de atravessarmos a faixa de pedestres.Nada nos impedia de realizarmos nossos negócios e afazeres.Nada nos impedia de colocarmos o mundo em funcionamentoA garantir o dia seguinte, a hora seguinte, o minuto seguinte.A garantir que seguiremos todos, sempre, em frente.
Seguir em frente e não olhar pros lados:Não ver o abismo, ignorar o escuro fosso,Sermos tão superficiais quanto possível.Afinal necessitamos de luz, mesmo que explosiva sejaE fugimos das trevas embora as trevas nos persigamE o abismo continue a um passo, a nos tornar iguais.
Amanhã, alguém providenciará uma placa de alertaAlguém começará a construção de mais uma barreira.Novo interdito ganhará a majestade de leiHaverá certamente quem proponha aterramos o abismo,Quiça desmatarmos a floresta escura e iluminarmos a noite atômica com mil sóis Mas o abismo de nós mesmos, este do qual fugimosPersistirá em ceifar os melhores instantes das nossas vidas.
Postado por Paulo Laurindo às 13:08
Estranho!Esta perplexidade que me assolaNão é novata mas, desconcerta.
Ouvi relatos de mães que choraram horas a fioApenas por pensarem no futuro dos filhos.
Ontem, parado numa esquina da PaulistaPrestei atenção nos rostos dos transeuntes.Estranho que, pela primeira vez, tenha me sentido em casa.Não que eles estivessem a comungar comigo aquela mesma emoção.Emoção que não sei definir – sinto-me estranho, entendem?Mas pelo fato de que senti, ali, naquele pedaço de mundo,O quanto somos humanos, mortais e frágeis.
Pela primeira vez senti-me igual no desconfortoIgual a todos aqueles que passaram naquela esquina erma.Não pensei na humanidade, na massa imensa de seresQue povoam este pedaço de rocha imerso na imensidão do espaçoPensei apenas nos que meus olhos naquele instante seguiam.Todos, humanos, mortais e frágeis, nós, tão empenhados no dia a dia.
Nada se interpunha entre nós.Nada nos impedia de aguardarmos o sinalNada nos impedia de atravessarmos a faixa de pedestres.Nada nos impedia de realizarmos nossos negócios e afazeres.Nada nos impedia de colocarmos o mundo em funcionamentoA garantir o dia seguinte, a hora seguinte, o minuto seguinte.A garantir que seguiremos todos, sempre, em frente.
Seguir em frente e não olhar pros lados:Não ver o abismo, ignorar o escuro fosso,Sermos tão superficiais quanto possível.Afinal necessitamos de luz, mesmo que explosiva sejaE fugimos das trevas embora as trevas nos persigamE o abismo continue a um passo, a nos tornar iguais.
Amanhã, alguém providenciará uma placa de alertaAlguém começará a construção de mais uma barreira.Novo interdito ganhará a majestade de leiHaverá certamente quem proponha aterramos o abismo,Quiça desmatarmos a floresta escura e iluminarmos a noite atômica com mil sóis Mas o abismo de nós mesmos, este do qual fugimosPersistirá em ceifar os melhores instantes das nossas vidas.
Postado por Paulo Laurindo às 13:08
Eu administro sem noção do que seja administrar este blog que eu criei paro o Mirandinha, eu quero que ele se interesse por leituras, noticias, novidades do mundo político e notícias além das dos tele jornais.Pot este motivo criei e eu mesma programo e cuido de todo o conteúdo. Portanto se aguem se interessar em enviar novidades e noticias eu agradecerei.
ResponderExcluirÍris Pereira.